Brincadeira da gravata
Brincadeira da gravata é um tema controverso e que
gera sempre muitas dúvidas como: quando surgiu; o que é exatamente; quando
optar pela brincadeira?
Perguntas sempre respondidas de forma polêmica pelas
divergentes opiniões.
Quando surgiu exatamente ninguém sabe dizer, alguns
textos fazem referência aos "tempos de crise", não sabemos ao certo, o que
sabemos é que a brincadeira já ocorre há muitos anos.
A brincadeira surgiu com o propósito de ajudar os
noivos com a Lua de Mel, não é protocolo, vai contra as normas da etiqueta, mas é
tradição.
Quem determina se haverá ou não a brincadeira são os noivos que conhecem
o perfil dos seus convidados e não podem ser inibidos em sua decisão por nossas
opiniões pessoais.
Como o próprio nome diz, é uma “brincadeira” e não
pode perder este teor. Deve ser realizada com cuidado para não se tornar um
meio de constranger os convidados que aceitaram o convite do casamento com
tanto carinho, e fizeram um investimento em roupas, presentes e etc..
Para valorizar a brincadeira o mercado lançou as
famosas etiquetas com frases do tipo “Já dei pro noivo”, até então divertidas,
mas outras surgiram com frases e palavras que realmente podem humilhar e
constranger um convidado como “mão de vaca, pão duro, não dei pro noivo”.
Algumas etiquetas fazem uma referência direta ao que ela se destina “Lua de Mel”, assim é
melhor.
O importante é ter bom senso quando há a opção de
efetuar a brincadeira e esperar que os convidados tenham espírito esportivo.
Não faça a brincadeira durante o coquetel e jantar,
um bom momento é após a abertura da pista de dança quando noivo e padrinhos se
caracterizam com cartolas, gravatas de papel, óculos, e o que mandar a
criatividade e partem de forma animada para a brincadeira.
Se um convidado sair de fininho, não vá atrás,
poderá estar desprevenido. Não insista com quem disser que não pode, o
convidado não deve sentir-se obrigado a participar. Procure ir às pessoas que sabe
que estarão abertas a brincadeira.
Como profissional apresento o sentido e as consequências da brincadeira, a última palavra é dos noivos, mas no decorrer do evento, se perceber excessos e constrangimentos entre os convidados, cabe ao cerimonial e assessoria, intervir para finalizar a brincadeira de forma discreta. Muitas vezes, os padrinhos que acompanham o noivo, estão já um tanto quanto alegres, devido às bebidas ingeridas, e perdem um pouco a noção dos limites da brincadeira, portanto, é importante que o cerimonial responsável pelo evento acompanhe de perto e fique atento para qualquer intervenção.
Malise Kroth